Mariquinhas
Eu vou no bairro mesmo. Tem supermercado, sacolão.
Maria Ilsa
Tem uma pracinha. Duas pracinhas. Uma que fica na rua Corrida dos Touros, que é lá perto do posto, e tem uma lá na Cheflera.
Tem, tem muita criança. Muita mãe leva, né, pra brincar.
Maria Ilsa
Tem um posto de saúde, mas é lá no Etelvina, que é da comunidade, daqui do bairro todo.
Maria Ilsa
Tem um bar aqui, o Bar do Peixe. A gente encontra muito os amigos lá.
Maria Ilsa
Com a precariedade que eu vejo aÃ, é as possibilidades do presidente da associação do Vila Mariquinhas e parceria como ele fala que tem as parcerias mas eu não vejo projeto dele em andamento, entendeu?
Carlos Alberto
O que eu vejo aqui a falta de saneamento básico, esporte e lazer, entendeu? Eu, às vezes, tiro aqui, eu somo aqui com os comerciantes, nos supermercado tudo, pedindo uma arrecadação para sempre tá fazendo evento das crianças, alugo uns brinquedos, coloco. Sempre tô fazendo, mas geralmente eu faço todo dia das crianças, no 12 de outubro, entendeu?
Carlos Alberto
E à s vezes com uma "premiaçãozinha" assim, preciso para fazer uma rua de lazer com os meninos hoje eu chego na rua, coloco os cones e tô fazendo. E, à s vezes, até passando acima das autoridades. Que eu conheço meus passos, trabalho com polÃtica, então, à s vezes, eu sei que preciso do alvará para mim poder tá fechando a rua. Sempre quando eu tô fechando me passa uma viatura: "você tá fechando?"; eu tô fechando para mim fazer um lazer para as crianças que não tem.
Carlos Alberto
O transporte aqui é tranquilo. Nós temos duas linhas de ônibus aqui na porta, todas as duas faz ali, no Estação ali, né? E tem shopping Estação e dali o pessoal pode se deslocar para onde quiser. Tem o metrô, cara vai até em Betim. Então a disponibilidade é normal.
Carlos Alberto
Não [tem opções de lazer no bairro]. Aà tem que sair do bairro, porque o bairro não tem lazer, não tem infraestrutura nenhuma.
Carlos Alberto
Não [tem ponto de encontro]. Mais é um campo de futebol que às vezes o pessoal reúne domingo. Mas é mais pessoas que já estão mais acostumado: os peladeiros né? Então não tem aquela, não junta um grupo aà bom que vai ter as crianças que vai poder brincar. Os cara vai lá e jogou futebol deles de domingo de manhã e acabou, acabou. Acabou o dia.
Carlos Alberto
Ãs vezes, um pega o filho aqui para ir passear na casa da vó ali na Avenida BrasÃlia, mas não é lazer. "Ah, vamos almoçar com a avó domingo", então não é lazer.
Carlos Alberto
Eu imagino a respeito do Estação...
Não, empreedimento não. Aqui geralmente cada um para si e Deus para todos. Porque eu vejo que cada um tá procurando alguma coisinha dentro de casa nem que for para vender chup-chup. Questão de investimento, emprego aqui... igual a padaria ali emprega 25 pessoas, o açougue ali tem uns três, o Supermercado LÃder tem uns quatro. Então isso aà é uma coisa relativa entendeu?
Carlos Alberto
à assim, minha esposa gosta muito de olhar promoção, né. Ãs vezes, ela olha uma promoção no BH, no EPA, as vezes ela dá uma ida lá pra comprar. Mas tem supermercado bom, tem o Diamantina aqui, Vem cá Ver, na rua ali Olheiro do Campo, logo em cima. à tudo pertinho. O Horta ali em cima, não é assim ruim de fazer com
Cândido Duarte
Tem um campo de futebol por aqui, o senhor sabe se costuma ter jogo com frequência?
Tem, tem um no final dessa rua ali. Lá direto tem jogo.
Cândido Duarte
Esporte já tem, mas eu acho que é mais para os adultos, não tem para o jovem ainda.
Eu não sei [o que tem para jovens].
Falaram muito do baile que tem aqui às vezes, baile funk...
Sobre esse baile não tenho nada a comentar... eu só gosto do meu forró. Forró eu vou lá para o lado de Venda Nova.
Sônia Rock Guerra
Não, até que aqui tem [comércio]. Tem essa padaria, tem o supermercado Diamantina, está tudo pertinho, para quem mora mais lá para baixo, à s vezes tem que sumir para cá, para fazer compras. à mais difÃcil para quem mora mais para baixo, mas para nós não, tudo é pertinho.
Sônia Rock Guerra
à no Jaqueline né [tem lotérica].
Fica muito cheio, compensa mais ir ali em Venda Nova, serviço ali é muito ruim.
é mais rápido [ir para Venda Nova]... Eu sou prova disso, eu já fiz as duas coisas.
Isac Cabral
Perto tem coisa básica do dia a dia. Agora se você quer comprar um roupa, não tem no bairro, tem que fazer uma transação bancaria, o banco é la longe.
Em Venda Nova.
Isac Cabral
A não! tem, tem sim. Futebol tem. Tem tanto no campo da Etelvina quanto no daqui do Mariquinhas. Futebol sempre tem.
Essa é assim, uma parte mais forte...
Futebol tem, nunca faltou não.
Isac Cabral
Não tem nada nas pracinha, fica tudo vazio, não tem nada.
é, não tem infraestrutura, tem uns aparelhos la de musculação essas coisas, mas é fraco mesmo, você não vê ninguém sentado na praça.
Não, tem que sair do bairro.
Isac Cabral
Olha, a escola sim, ela dá um papel muito grande, que nós estamos rodeados de duas UMEIS, no qual essa escolinha que é da comunidade ela não tem parte e ela não é custeada por nenhum poder público, ela é custeada por nós da comunidade mesmo, então a gente trabalha com pessoas voluntárias, pedagogas e hoje nós estamos fazendo uma reforma, né, pro isso não está tendo atividade, mas a escolaridade aqui é boa, são escolas pertos, são municipais, estaduais, né, exceto essa que é da comunidade, mas a escolaridade aqui é boa, não é ruim não.
Carlos
A parte da saúde, hoje nós temos um posto de saúde no bairro Etelvina, que é um bairro perto, são mais ou menos umas 10 quadras acima, que hoje está atendendo 12 mil famÃlias, então a saúde no nosso bairro é um caos, porque a população cresceu e cresce vegetativamente 7% ao ano e eles não tem um cronograma de atendê-los, vamos se dizer assim. Eu falo que o SUS hoje é uma coisa maravilhosa quando ele e você são atendidos, é uma coisa beleza, mas se você olhar para outro lado, é indigno. A semana passada, para você ter uma ideia, eu pedi uma companheira nossa de luta que ela morou na Igreja São José, no Mazagão, morou aqui no Mariquinhas, em frente à minha casa por sinal, então ela era uma pessoa muito caridosa, ajudava a gente e tudo, ela vê Deus e chamou ela para glória eterna e morreu. Tem 3 anos que a senhora morreu, quando foi semana passada o posto veio para tirar a unha encravada dela, ou seja, eles não têm um encaminhamento sobre pobre, o SUS hoje, não estou falando quem trabalham é o sistema como um todo, ela não tem um cronograma, que era pra ser feito, de acompanhamento à pessoa, não tem. Você chega lá morrendo ele fala ?novembro você vem aqui, vou marcar? mas o cara está morrendo. Não, aà o que tem que fazer pra funcionar? Como que funciona? Você entra, você pega um advogado do Estado, entra contra o SUS pro juiz estipular teu atendimento em 24 ou 48 horas, quando a pessoa não morre. Então irmão, é o Brasil todo, o SUS é um caos, no nosso lugar aqui é pior do que vocês imaginam, a verdade é essa.
Carlos
Olha, eu tenho a ideologia de gastar o dinheiro meu no meu bairro, mas é muito difÃcil a gente fazer isso, porque existe promoções de vários supermercados que na quitanda do lado que a gente mora não tem como a gente comprar se não ser urgência, por exemplo, eu não vou fazer uma compra em uma padaria, que lá tem tudo, então a gente olha essa parte do financeiro, que é pouco, então caça um lugar que é melhor, então hoje Venda Nova, tem vários Supermercado, então o básico a gente tenta gastar na comunidade, mas agora o grosso mesmo, que é a compra tudo a gente compra no Epa, no BH, nesses lugares.
Carlos
Olha, essa parte de infraestrutura de qualquer bairro, nós não podemos falar nada, questionar nada. Por que? Quando foi feito o Mariquinha, a primeira coisa que foi feito o saneamento básico, depois veio as ruas largas, depois veio toda a infraestrutura de um bairro. Então aqui hoje nós temos sinalizações de placas em via e pedestres, hoje nós temos coleta de lixo duas vezes por semana, nós temos água, que foram, na época, foi feito um mutirão entre a COPASA e a Cemig, que foram doado à s famÃlias os padrões de água e de luz, então cada casa tem a sua dependência. Hoje a maioria das periferias são feitas de gatos, nós não assumimos isso, nós não queremos nada de ninguém. Então hoje o Mariquinha, se tiver, existe, a gente não pode questionar e generalizar que todo mundo é certinho, mas saneamento básico, rede fluvial, esgoto, água e luz, isso nós temos com abundância e muito bem feito.
Carlos
A não, aqui tem o shopping aqui, tudo perto.
Elisete Duarte
Não, não não! padarias, banco, tem aqui no Jaqueline, a casa lotérica, tudo aqui perto né. Aqui pertinho.
Elisete Duarte
tem a pracinha aqui em cima, tem pracinha lá em baixo. um tanto de pracinha pro ces terem ideia! pracinha pra tudo quanto é lado aqui.
Aah funciona.
Elisete Duarte
O que que os menino gosta de fazer: vou fala a verdade? ooh (gesticula pessoa digitando no celular)
Elisete Duarte
Eu, agora eu to usando [a praça] que eu to fazendo caminhada.
Ã, tem os aparelhos da prefeitura então...
Faço no bairro, mas lá em baixo.
Tem, tem [muita gente]! é que eu vou na base de seis horas, tem muita gente. e academia hoje em dia ta muito caro.
Elisete Duarte
Eu vou pra pra roça.
Mas os jovens aqui... não sei? Fica tudo aqui ó: tomando açaÃ, engordando. Vocês tem que vim aqui num dia de sábado de tarde ou domingo a tarde, fica tudo lotado. gastando o que não tem também.
"Es fica" muito ali na "biquera".
Elisete Duarte
A que eu saiba, não. Só tem uma amiga aqui que eu gosto de anda com ela, que eu ando pra cima e pra baixo? Tem muita gente que vale a pena e tem muita gente que não vale a pena.
Elisete Duarte
E, porque os comercio é tudo aqui, e essa aqui é a principal pra entra no bairro. Na pracinha e na sálvia aqui.
Elisete Duarte
Rua Sálvia
Ã, o comércio é logo aqui em cima né, o nome tá Juliana, porque aqui é Vila Mariquinha, Juliana, mas nós temos sim, tem a padaria, tem a mercearia, tem
os bares, temos sim, nós temos.
Shirley
A gente tem posto de saúde, nós temos, estamos precisando de outro, né
O posto de saúde é lá no Etelvino, lá em baixo. Ai segunda eu fiquei sabendo que tão construindo outro próximo lá, mas até hoje eu não fui visitar
Shirley
E a UMEI nós temos aqui, na Goiatuba aqui, logo na esquina ali
Ã, a UMEI subindo aqui direto, aqui na esquina. Dentro da Vila, logo ali na esquina.
Jaqueline [onde tem escolas com ensino médio e fundamental], e nós temos o Inês Geraldo ali, que é no Juliana. Perto, pertinho.
Shirley
Todo mundo quer sair minha filha! Não precisa nem perguntar. O pessoal tudo quer sair! Ninguém gosta desse bairro não. Porque não tem um supermercado, não tem um banco 24 horas, não tem nada. Muito ladrão nos pontos de ônibus, tem só uma opção de ônibus e a linha não é boa aqui.
Raiza Carolyne Barbosa de Almeida
Nós sente falta de uns banco 24 horas, supermercado você tem que ir lá no Jaqueline comprar, porque um pacote de macarrão aqui é cinco reais.
Raiza Carolyne Barbosa de Almeida
Mais ou menos. Geralmente, quando saio, uso moto ou pego uber. Não uso muito a linha de
ônibus.
Rosângela Rosa Pereira
Quando eu saio, são para questões de lazer mesmo, enquanto que os recursos básicos eu consumo os da região, dos bairros em volta, como o Jaqueline. à perto, da para ir a pé.
Rosângela Rosa Pereira
Ah, eu diria que falta um parquinho para as crianças. Além disso, o que tem não se encontra numa boa localização, já que fica perto das bocas de fumo.
Rosângela Rosa Pereira
Hoje nós usamos mais o Uber né. Tá compensando mais que ônibus, principalmente se usar com mais de uma pessoa
Vinicius Bruno da Silva
Bom, eu saio do bairro porque aqui é caro. Eu busco geralmente os supermercados maiores
que são mais em conta, né. O bairro Jaqueline é bem próximo e nele consigo acessar esses
comércios com peço melhor. Gasto no máximo 10 minutos de carro.
Vinicius Bruno da Silva
Ah, caminhadinha é a única coisa que ta tendo né (risos). Não temos muitas coisas aqui
não. Tá em falta.
Vinicius Bruno da Silva
Bom, a não ser pelo posto de saúde que é de ruim atendimento. Inclusive, é ruim porque os médicos ficam frequentemente com medo das ameaças (ou por estresse) que recebem das
pessoas e abandonam o posto. Então isso é bem ruim. Mas fora isso, ta tudo certo.
Vinicius Bruno da Silva
Não, aqui nós temos muitos comércios, como supermercados, a Horta, padaria e até mesmo o Shopping Estação que é bem perto e tem tudo nele.
Acho que não [precisa de melhoria no comércio]. Os comércios nos abastecem de maneira satisfatória. Tudo que precisamos
encontramos aqui na Vila.
Marcos Rafael Roque Guerra
Ah sim, todos os meus amigos moram perto. Estamos sempre nos encontrando aqui, além
disso,estudamos juntos.
O campo tem mais futebol, sabe. Mas são direcionados para os adultos. Não tem nada para
nós jovens lá. Para eu fazer esporte, como o basquete, preciso sair daqui.
Já para as crianças costumam haver eventos com brinquedos e tudo mais.
Sobre os bailes e eventos que acontecem na área do campo eu não costumo ir.
Marcos Rafael Roque Guerra